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O que a impulsividade pode detonar na sua vida




Ela sai de casa, num belo sábado, com sol e ambiente favorável para um passeio. O destino? O shopping center, que fica a menos de 20 minutos de sua casa. Ao chegar no local, as lojas de roupas e sapatos são o som da flauta que hipnotizam a serpente, e magicamente, a colocam com o cartão de crédito na mão e sinal verde para as compras de itens, que naquele momento, não precisa. São mais de mil reais em compras numa única ida ao shopping.

Ninguém sabe, mas horas antes de sair de casa, uma briga com o marido acontecera com muita intensidade. Na volta ao lar, já no fim de tarde, o número de bolsas assusta o marido que não se controla e reforça, uma das maiores advertências que ele já fizera durante a semana: “nosso cartão está quase estourado no cheque especial! Chega de comprar!”. Naquele sábado ela ignorou o fato, realizou as compras, só para aliviar e distrair a cabeça depois da discussão.

Mas a esposa, não estourou o cartão sozinha. Semanas antes o maridão queria uma churrasqueira nova, afinal, se dar um presente de vez enquanto não tem problema nenhum. Para completar, no supermercado, encheu o carrinho de cervejas que poderiam esperar - mas era preciso “esfriar a cabeça da estressante semana de trabalho” -, e uma enxurrada de guloseimas tomaram conta até chegar o topo do carrinho. Detalhe: ele sabia que já estava usando uma quantia considerável do cheque especial, e que não ia demorar muito, o limite chegaria ao fim.

 Não são raros os momentos em que presenciamos, de diversas maneiras, pessoas praticando hábitos que deflagram a impulsividade. Nós mesmos podemos protagonizar  momentos agindo impulsivamente em consequência da não vigilância de nossas emoções. A pressa nos faz gastar além do que nossa capacidade financeira comporta, gritamos com nossos filhos em momentos desnecessários, discutimos no trânsito por situações que poderiam passar BATIDOS apesar da colisão.

Se você se identificou com exemplos como esses, neste artigo, falarei sobre como a impulsividade prejudica a nossa vida e o que a ciência nos ensina para controlar nossos impulsos.

O que os estudos mostram 


Em um estudo realizado na cidade de Dunedin, Nova Zelândia, um pouco mais de mil crianças - nascidas em um período de 12 meses - foram profundamente estudas durante a infância e acompanhadas ao longo de décadas por uma equipe com profissionais de diferentes países. Uma bateria de destes no decorrer dos anos escolares foram realizados com foco no autocontrole para avaliar questões como tolerância à frustração, impaciência, poder de concentração e persistência.

Quando já jovens adultos, o grupo estudado foi avaliado quanto a saúde, prosperidade e crime. O resultado? 

Quanto melhor era o autocontrole durante a infância, melhores eram os estados de saúde, sucesso financeiro e cumprimento das leis. Aqueles que apresentavam os piores desempenhos quanto ao controle de impulsos na infância tinham piores salários e estado de saúde e mais probabilidade de terem antecedentes criminais. 

Além disso, uma análise estatística mostrou que o nível de autocontrole na infância é um forte indicador de sucesso financeiro (maior que indicadores como classe social e riqueza da família de origem) e saúde na fase adulta, bem como a existência de registros criminais, assim como são indicadores a classe social, riqueza da família de origem ou QI. 

A capacidade de adiar a satisfação contribui muito para o potencial intelectual e não tem nada a ver com QI. O fraco controle de impulsos quando criança é um forte previsor de delinquência futura e de uma maior probabilidade de se considerar tímido nas relações sociais, de ser teimoso e indeciso, de facilmente se tornar frustrado diante dos reveses da vida, de ser desconfiado e ressentido, de tender ao ciúme ou inveja e de ser exagerado quando irritado, reagindo com muitas brigas e discussões.

A mente que pensa e age de forma a conter os impulsos, naturalmente ligados pelas emoções, apresenta maior foco para alcançar um objetivo, desde realizar uma dieta à se tornar um empreendedor, por exemplo. Esse ingrediente da inteligência emocional leva ao cumprimento de metas, e essa autorregulação, é a essência para tornar isso possível.

Durante décadas muitas são as pesquisas que mostram a relevância ímpar da força de vontade como fator determinante na construção do rumo da vida. O famoso experimento de tentar crianças de 4 anos com marshmallows é um dos mais conhecidos testes e que foi realizado por Walter Mischel, da Universidade de Stanford, no final dos anos 60, para testar a escolha entre uma ou duas pequenas recompensas. Um teste parecido pode ser visto no vídeo abaixo:


Como no teste mencionado anteriormente, as crianças que souberam aguardar a recompensa maior, no caso poder comer os dois marshmallows no final da experiência com a volta do cientista à sala, foram reencontrados anos mais tarde, ao concluírem o ginásio, e mostraram ser estudantes mais bem sucedidos do que os que foram mais impulsivos aos 4 anos. Os que souberam esperar durante o teste, se tornaram estudantes capazes de pôr melhor as ideias em palavras, usar e responder a razão, maior poder de concentração, criar planos e segui-los até concluí-los e se mostraram mais interessados em aprender.

Com o resultado desses experimentos a gente entende, mas acabamos nos perguntando o que está por trás disso? Como podemos driblar os impulsos e controlá-los a ponto de trazer benefícios para nossas próprias vidas?

Aqui vão algumas dicas sobre como podemos superar a impulsividade e gerenciar nossas emoções em prol de conquistar nossos objetivos:

Conhecer o loop do hábito


Ser impulsivo pode ter como consequência a prática de hábitos que vão desde de comer exageradamente até vícios como o uso descontrolado de álcool e drogas. Isso não é nenhuma grande novidade. A questão é: como isso se forma?

No livro, O Poder do Hábito, de Charles Duhigg (2012), o autor nos apresenta o que ficou conhecido como loop do hábito. Esse loop é um processo de três estágios que acontecem em nosso cérebro para ilustrar, como na prática, os hábitos acontecem. Estudos com ratos no começo dos anos 1990, no MIT (departamento de Ciências Cerebrais e Cognitivas do Massachusetts Institute  of Technology), mostraram como deixa, rotina e recompensa são os ingredientes que formam o loop do hábito.

Para que um hábito aconteça ele depende, primeiramente, de uma deixa. A deixa é um estímulo que irá pedir para que seu cérebro entre em um modo automático, identificando, assim, qual hábito ele deverá usar. Como segundo passo, chegamos a rotina, que pode ser física, mental ou emocional. Por fim, chegamos a recompensa, que auxilia o cérebro a decidir se é válido gravar esse loop para o futuro.

Com o passar do tempo, este loop se torna mais e mais automático. Deixa e recompensa se aproximam cada vez mais até desenvolver uma percepção de precipitação e desejo. Dessa maneira, um hábito é concebido. 

Hábitos não são inevitáveis. Podem ser ignorados, substituídos e até modificados. No entanto, essa descoberta nos mostra que ao surgir, o hábito deixa o cérebro a parte da tomada de decisão, de modo que esse não atue nesse processo e pare de fazer tanto esforço, poupando energia e desviando o foco para outras atividades.

Agora vamos trazer essa ideia para níveis práticos do nosso cotidiano. Possivelmente existe algo que você faz que gostaria que fosse diferente. Pode ser o vício de comer chocolate quando se sente entediado durante algum período da tarde no trabalho, por exemplo. Para eliminar o tédio (deixa), você simplesmente levanta todos os dias da sua estação do trabalho e vai até a lanchonete ao lado para comprar o chocolate e depois o come (rotina) gerando aquela sensação prazerosa (recompensa). 




Quando conhecemos como funciona a formação do hábito, fica mais fácil identificar o que os gera, quais são seus gatilhos, e consequentemente, nos oferece a oportunidade para fazer algo a respeito, se a intenção for a de eliminar um hábito ruim.

Por isso, o segredo para a mudança de hábito está na troca da rotina e na permanência da mesma deixa e recompensa. A ciência nos ensina, por meio de seus muitos estudos sobre o assunto, que quando trocamos a rotina de um mau hábito, temos a chance de ressignificar o loop, e assim, inserir uma rotina mais eficiente para a construção do hábito bom.

No exemplo do vício do chocolate, verificamos que a rotina é levantar da estação de trabalho e comprar o chocolate na lanchonete. Se em vez disso você se levanta da estação de trabalho e vai até a mesa do colega de trás para trocar uma ideia, todas as vezes em que se sentir entediado lá pelo meio do expediente, você terá trocado o ato de comer chocolate todos os dias por uma conversa agradável. Perceba que tanto o tédio, que é a deixa, quanto a recompensa a sensação de prazer (recompensa) - dessa vez proporcionado pela conversa -, foram mantidos. O anseio pela distração teve apenas a troca da rotina, a regra de oura para qualquer mudança de hábito.

Se você estudar os seus hábitos, é possível que perceba que alguns dos seus impulsos criaram hábitos ruins com rotinas desastrosas que podem estar prejudicando a sua vida. Para os viciados em álcool os grupos de Alcoólicos Anônimos (A.A.) funcionam exatamente para agir na troca da rotina. Seja o que for que desperte o desejo pela bebida em alguém, há no fundo, um anseio por algum tipo de alívio, que pode ser alcançado por meio de uma conversa em grupo com pessoas com o mesmo problema, em vez de ingerir aquela cerveja geladinha.

O poder da fé através dos grupos


Identificar e manter deixas e recompensas, identificar e substituir rotinas para mudar hábitos proporcionados pela falta do controle de impulsos são fatores importantes, mas talvez, em momentos críticos, eles não sejam suficientemente sustentáveis, pois muitos viciados em drogas ou bebidas voltam a recorrer a essas substâncias não importa o número de vezes em que tentaram substituir as rotinas. 

Essa curiosidade levou a descoberta de um estudo realizado por cientistas filiados à Universidade de Berkeley (California) que descobriram que os alcoólatras que conseguiam, verdadeiramente, ser eficientes no autocontrole após a inserção de um novo comportamento eram aqueles que acreditavam em algo maior. Era a fé em um poder supremo que os mantinham longe das bebidas de maneira bem sucedida enquanto frequentadores do grupo de A.A.

Essa não é exatamente em Deus, mas sim a força que um grupo pode proporcionar. As pessoas passam a acreditar que podem superar aquela dificuldade trazida pela bebida e o senso de comunidade que um grupo proporciona, com pessoas expondo as mesmas dificuldades e como estão as superando, cria uma crença de positividade, um senso de que: “se fulano de tal consegue, eu também posso passar por isso”.

Sozinha, a pessoa pode atravessar a descrença e o pensamento de incapacidade para a superação. Porém é o grupo que pode ajudá-la a ver o problema com outros olhos, uma nova percepção e o compartilhamento de testemunhos, somados a força dada entre os membros podem ser a alavanca para o controle de impulsos.

Eu não sei qual o motivo da sua impulsividade hoje, mas talvez seja em um grupo de confiança que você possa encontrar a fé que necessita para adotar um novo comportamento, seja ele vencer a preguiça para construir um novo negócio, parar de gritar com as pessoas quando fica nervoso ou até mesmo largar o vício do álcool.

Sistema mental "frio" X reações emocionais "quentes"


Em nossa mente existe uma batalha travada dentro de nossa força de vontade e representada por dois elementos: o sistema mental "frio", onde se concentra o nosso foco em nossos objetivos apesar das tentações de nossos impulsos, desejos e hábitos; e as reações emocionais "quentes" que são ligeiras, impulsivas e instantâneas.

Os circuitos da recompensa estão alocadas justamente na consciência "quente", onde estão os pensamentos com alta carga emocional. E quanto maior for essa carga, mais forte é o impulso. Já o sistema mental "frio" pode cancelar o impulso e reavaliar a tentação, trazendo uma mudança de foco e destinando menor energia para a carga emocional "quente". 

Esse é o trabalho de ressignificação proporcionado pelo sistema "frio” que nos ajuda a ver a contrapartida das coisas, que nos dá força na luta contra os impulsos. Na batalha contra a nicotina, por exemplo, você pode pensar: “hoje não vou fumar mais, isso aumenta muito minhas chances de contrair um câncer e minha avó morreu dessa doença justamente por causa do fumo… Não vou tragar isso hoje”. Dessa forma, você traz um novo significado que pode eliminar o pensamento comum e tentador do tipo: “vou fumar só mais um cigarro, hoje, não vai fazer diferença para mim que já faço isso há 10 anos”.

Conhecer os efeitos dos neurotransmissores


Reduzir a ansiedade, os maus hábitos e o estresse são alguns dos focos que devem ser dados quando o assunto é controle de impulsos. E esses efeitos de redução podem ser combatidos justamente com alguns hábitos como exercer a gratidão e praticar exercícios físicos regularmente, por exemplo.

Isso porque os neurotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios, podem estimular a continuidade de um impulso. Certos hábitos liberam neurotransmissores que podem combater efeitos relacionados a impulsividade. Dopamina e GABA são duas substâncias cujos efeitos reduzem a ansiedade e ainda trabalham a melhora do ânimo, energia, motivação, sensação de prazer (dopamina) e aumenta o relaxamento (GABA). Essas substâncias podem ser obtidas com hábitos como exercer a gratidão, prática de exercícios físicos, meditação e exercícios de controle da respiração.

Já a noradrenalina, substância responsável pela redução do estresse, melhora o foco e a capacidade de pensar, afastando assim comportamentos impulsivos já que o foco nos leva a adiar a satisfação imediata em prol de um objetivo e a capacidade de pensar melhor nos ajuda a ressignificar situações para evitar as tentações. A noradrenalina pode ser obtida por meio de hábitos como prática de exercícios físicos e massagem.

Responsável pelo aumento da sensação do bem-estar e da felicidade, a serotonina é a substância do bom humor e que contribui para diminuir os maus hábitos. Pode ser gerada por meio do positivismo, otimismo, ouvir sua música favorita, recordação de momento memoráveis e especiais, além da própria gratidão, pois ajuda a ver o lado bom das coisas. No controle dos impulsos, esses hábitos geradores de serotonina contribuem para a ressignificação e afastam pensamentos negativos que podem levar a comportamentos impulsivos.

Medite


Já mencionada como um hábito cuja a prática gera a substância GABA, que tem como efeito a redução da ansiedade e aumento da sensação de relaxamento, a meditação utiliza técnicas para focar a mente em um objeto, respiração, alguma atividade, pensamento, mantra com o objetivo de obter um estado de clareza emocional ou mental. Uma oração, controle da respiração, tocar um instrumento musical, ouvir uma música para aumentar o foco, pintar um quadro ou contemplar uma obra de arte. Todos esses exemplos podem ser considerados como tipos de meditação.

A ioga, onde a postura da posição de lótus ficou amplamente conhecida para a prática da meditação, forneceu a imagem mais associada a essa prática e a que mantém o corpo mais estável para essa atividade. 

A meditação tem efeito determinante no controle de impulsos por focar a atenção em algo. Se praticada com foco no controle da respiração, seus efeitos serão notáveis na redução da ansiedade e estresse, fatores estreitamente relacionados aos impulsos.

Uma questão de consciência


No fim das contas, o controle da impulsividade começa com um processo de consciência, ou seja, um exercício de autoconsciência que vasculha que emoções e sentimentos em nós deflagram certos comportamentos. É reconhecer que deixas são essas que nos tornam tão impulsivos, e assim, damos o primeiro passo para a reversão de um hábito. Enquanto não conhecemos e procuramos os anseios que despertam nossos hábitos impulsivos, nós não temos ciência deles. Estamos tão no automático que não paramos para pensar como isso acontece.

Mas é quando nos tornamos conscientes dos gatilhos que despertam hábitos impulsivos que passamos a ter um caminho bem facilitado para inserir novos comportamentos ao substituir rotinas antigas e prejudiciais por novas mais saudáveis, menos desgastantes e com as mesmas deixas e recompensas.

O casal do início desse artigo, poderia substituir as compras que estouraram o cartão de crédito, por meditação, conversa com amigos, boas risadas e uma corrida na orla. 

Por Flavio Moreira

Créditos
Imagem banner do post: lannyboy89 por Pixabay

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